14 de jul. de 2015

Nem tudo que é reciclável é reciclado

Petrópolis participa do Programa Cidades Sustentáveis e tem, entre seus objetivos, aumentar a coleta seletiva e os pontos de entrega voluntária. 

Nas festas do Palácio de Cristal - Festa do Colono Alemão, Festa da Itália, Festa do Japão, Festa da África, Casa do Papai Noel - a Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (COMDEP) monta um stand para estimular a população a participar do movimento de segregação de resíduos recicláveis.

Na festa, vemos essas lixeiras e alguns se perguntam: como assim copo descartável em resíduos orgânicos? Um copo descartável não é reciclável?

O que acontece é que nem tudo que é reciclável é reciclado. Para um resíduo ser reciclável é necessário que existam tecnologias para essa reciclagem e viabilidade econômica. Por isso o sucesso da reciclagem das latinhas de alumínio. Precisamos nos atualizar sobre os resíduos que são recicláveis. O isopor, por exemplo, já é coletado e reciclado em algumas regiões. Em Petrópolis, o projeto Recicla Tecido aproveita restos de tecidos de confecções em um projeto social que está sendo replicado em outras cidades. 

Para acontecer, a reciclagem precisa virar negócio e empreendedores visionários lançam ideias, buscam novas tecnologias e incentivos. O que não é reciclado hoje, pode ser amanhã.

Em Petrópolis, alguns bairros possuem coleta seletiva e dois ecopontos estão sempre de portas abertas para a recepção de recicláveis - na Mosela e no Carangola. A cooperativa Esperança em Cascatinha também recebe resíduos recicláveis. 

Nem tudo o que é reciclável é reciclado. Para o que já é reciclado, cabe a nós separar e destinar. Em Petrópolis, já temos algumas opções para isto.
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